14 histórias de terror do jornalismo que te deixaram com um cagaço do caralho

Nada assusta mais que as histórias impressas nas páginas dos jornais.

1. O Bebê Diabo.

Nos anos 70, o jornal Notícias Populares fez uma série de reportagens sobre um suposto bebê que "tinha o corpo totalmente cheio de pelos, dois chifres pontiagudos e um rabo de aproximadamente cinco centímetros, além do olhar feroz, que causa medo e arrepios". Com tiragem média diária de 70 mil exemplares, o jornal chegou à marca dos 150 mil jornais vendidos durante o período. Você pode ler mais sobre esta história aqui.

2. Gangue do Palhaço na Kombi Branca.

Nos anos 90, uma dupla formada por um negro e uma loira estaria apavorando as escolas de São Paulo. Ele, fantasiado de palhaço, e ela, de bailarina, atraíam crianças com doces, jogavam as vítimas dentro da Kombi branca e desapareciam. Dias depois, a criança raptada era encontrada sem os órgãos. Após meses de investigação do Notícias Populares, do Gil Gomes e da polícia a conclusão foi que a história toda não passava de um boato. Leia mais sobre este caso aqui.

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3. O Chupa Cabras.

Nos anos 90, houve um boom de relatos sobre uma criatura, um misto de alienígena e vampiro, que atacava animais à noite e sugava todo o seu sangue. E, não aconteceu só no Brasil, o maior número de aparições do Chupa Cabra foi registrado na cidade de Canovanas, Porto Rico. Muito se especulou, mas no caso de Presidente Prudente, por exemplo, um médico legista concluiu que os ataques seriam obra de um cachorro do mato.

4. O ET de Varginha.

Em 1996, três meninas relataram ter visto um ser estranho, baixinho e de olhos vermelhos que não parecia deste mundo. Depois desse, novos relatos muito estranhos envolvendo criaturas e objetos não identificados não paravam de acontecer na cidade de Varginha, Minas Gerais. A cidade nunca mais foi conhecida por outra coisa. Leia mais sobre o caso aqui.

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5. Operação Prato.

A Operação Prato foi uma missão da Força Aérea Brasileira criada no final dos anos 70 para verificar a ocorrência de estranhos fenômenos envolvendo objetos não identificados na cidade Colares, Pará, após apelo de uma prefeitura que não estava conseguindo lidar com o pânico da população.

A missão durou oficialmente apenas quatro meses e seu cancelamento precoce frustrou o então capitão Uyrangê Bolívar Soares de Hollanda Lima que afirmava estar conseguindo "progressos notáveis". Em 1997, Hollanda cometeu suicídio deixando toda história ainda mais esquisita. Veja mais informações sobre este caso aqui.

6. O vídeo da autópsia do ET de Roswell.

Em 1995, o país parou para assistir no Fantástico um vídeo de uma suposta autópsia de um ET que teria sido feita em Roswell, EUA, em 1947. Mesmo considerado uma farsa por especialistas, o vídeo deu pano para manga para muitas conversas e foi um material sem fim para os pesadelos da criançada.

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7. O Maníaco do Parque.

No final dos anos 90, um bandido transformou uma simples caminhada no parque em roteiro de filme de terror. Ele foi Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque. Bom de lábia, ele se apresentava como um caça-talentos e se derretendo em elogios às vítimas, ele facilmente as convencia a subir em sua moto e ir com ele ao Parque do Estado em São Paulo fazer fotos na natureza.

Lá ele estuprava e matava suas vítimas, mulheres jovens de 20 e poucos anos enforcadas. Após o caso começar a ganhar destaque na imprensa, ele fugiu para o Rio Grande do Sul, mas acabou sendo pego mesmo assim. Outro fator que ajudou a fazer com que os crimes fossem atribuídos a ele foi a comparação com a arcada dentária, já que ele também costumava deixar mordidas em suas vitimas.

Ele foi condenado a 271 anos de prisão, acusado de sete mortes e outros nove estupros, além de roubo e ocultação de cadáver. Você pode ler mais sobre o caso aqui.

8. O Bandido da Luz Vermelha.

O Bandido da Luz Vermelha foi o bandido mais temido de São Paulo nos anos 60. Nas madrugadas, ele ia aos bairros ricos da cidade, invadia e roubava mansões, intimidando suas vítimas com uma lanterna vermelha.

São atribuídos a ele 77 roubos, quatro mortes e é possível que ele tenha cometido mais de 100 estupros. Ele ficou preso por 30 anos, o tempo máximo de pena que é possível cumprir no Brasil, e acabou morto em uma briga apenas quatro meses após ser solto. Saiba mais sobre o caso aqui.

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9. O Incêndio no Edifício Joelma.

No final dos anos 70, aconteceu a maior tragédia em um prédio de São Paulo, o incêndio no Edifício Joelma. O fogo no moderno prédio onde funcionava um banco de investimentos começou após uma pane nos sistemas de ar condicionados e rapidamente se espalhou por todos os pavimentos.

O Joelma queimou durante quatro horas o que foi o suficiente para matar 189 pessoas, ferir 346 das aproximadamente 756 que trabalhavam no prédio. Entre os mortos, pelo menos 20 saltaram do prédio em chamas. Treze pessoas tentaram escapar pelo elevador, mas o elevador explodiu e os corpos ficaram em estado em que não foi possível nem fazer o reconhecimento.

Muitos mistérios circundam o prédio que ainda existe no número 255 da Avenida Nove de Julho, que após reforma foi rebatizado com o nome de Prédio Praça da Bandeira. Antes mesmo de existir um prédio lá, ainda nos anos 40, o terreno já abrigava outra história de arrepiar. Lá teria acontecido o crime do poço em que um homem matou a mãe, duas irmãs, escondeu os corpos em um poço e depois se suicidou.

Você pode saber mais no episódio do Linha Direta dedicado ao caso.

10. O incêndio do Circo em Niterói.

Nos anos 60, aconteceu o maior tragédia da história do Brasil, o incêndio no Gran Circo Norte-Americano. O circo, com capacidade para 3 mil pessoas, pegou fogo matando mais de 500. Destes, cerca de 70% eram crianças, que morreram queimadas, asfixiadas ou pisoteadas. Entre os feridos, muitos deles ficaram desfigurados e até mutilados.

O maior problema foi que o circo não tinha saídas de emergência. Havia apenas duas saídas e uma delas estava obstruída por grades de ferro. As grades seriam retiradas perto do fim do espetáculo, mas quando o fogo começou, elas ainda estavam lá, impedindo a passagem. Você pode ler mais sobre o caso aqui.

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11. O Assassinato de Daniela Perez.

No começo dos anos 90, Daniela Perez, atriz e a filha da autora de novelas, foi brutalmente assassinada a tesouradas e teve seu corpo abandonado sem vida em um terreno baldio. Após investigação, a polícia descobriu que os assassinos foram Guilherme de Pádua, também ator com quem Daniela contracenava na novela, e sua esposa Paula Thomaz.

O crime teria sido motivado pelos ciúmes de Paula da atriz e a vaidade do ator que vinha perdendo espaço na novela. No final dos anos 90, eles foram julgados e considerados culpados. Eles ficaram presos por menos de sete anos, se beneficiando da lei que garante liberdade condicional para presos com bom comportamento, após um terço da sentença ter sido cumprida.

Você pode ler mais sobre o caso aqui.

12. O Acidente com o Césio-137.

No final dos anos 80, aconteceu em Goiânia o Caso do Césio-137, o maior acidente radiológico do país. A contaminação aconteceu depois que dois catadores de papelão encontraram uma máquina de tratamento de radiologia em um prédio abandonado. Eles a venderam a para um ferro velho e o dono ao abrir a máquina para retirar os itens mais valiosos, encontrou uma cápsula com o material radioativo. Fascinado com o brilho, levou o material para dentro de casa.

Ao perceber que todo mundo que entrava com a substância ficava doente, a esposa do dono do ferro velho levou a cápsula para a vigilância sanitária que logo identificou a substância. Mas aí já era tarde. Na época, 112 mil pessoas foram monitoradas, 112 apresentaram contaminação, quatro morreram por contaminação direta, incluindo a esposa do dono do ferro felho e a sobrinha deles de apenas seis anos.

Cerca de seis mil toneladas de resíduo radioativo foram retiradas do lugar e hoje não há mais riscos de contaminação, apesar disso, vítimas alegam ainda sofrer efeitos direitos e indiretos do acidente. Leia mais sobre o caso aqui.

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13. O Caso das Máscaras de Chumbo.

Nos anos 60, os técnicos Miguel José Viana e Manuel Pereira da Cruz, especialistas em instalação de transmissores e repetidores de TV de Niterói, pegaram cerca de mil dólares em cruzeiros, compraram capas de chuvas, entraram em um bar pra comprar água e dias depois foram encontrados sem vida no alto de um morro, sem ferimentos, com estranhas máscaras de chumbo e um bilhete que dizia:

"16,30hs está no local determinado 18,30hs ingerir cápsula, após efeito proteger metais aguardar sinal máscara".

O caso nunca foi totalmente explicado e você pode ver o Linha Direta sobre este episódio aqui.

14. O Pênis Voador de Capão Redondo.

Em 1993, o Notícias Populares recebeu uma dica que um pênis estava pendurado há uma semana em um fio de alta tensão no bairro de Capão Redondo, São Paulo. O jornal apurou a história e, além de ser verdade, tinha um histórico tão bad quanto parecia. O pênis seria de um rapaz que tentou estuprar uma garota de 13 anos e acabou descoberto e morto pelo pai da criança. Leia mais sobre o caso aqui.

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