12 coisas que os homens podem fazer e as mulheres não

Há muitas leis e restrições ou regras implementadas em locais que mantém as mulheres atrás do que o sexto oposto pode fazer. Aqui estão alguns exemplos em todo o mundo.

1. Rejeitar um pretendente do sexo oposto sem ficar em perigo.

• De acordo com a Polícia de Detroit, um homem atirou e matou Mary Spears, 27, depois que ela rejeitou sua aproximação em outubro. Ela era mãe de três filhos.

• No ano passado, Elizabeth "Lizzi" Marriott, de Westborough, Massachusetts, foi estuprada e morta por rejeitar a aproximação sexual de Seth Mazzaglia.

• Por rejeitar uma bebida paga para ela por um homem na Carolina do Sul, uma mulher teve uma bola de boliche jogada em sua cabeça.

• Na verdade, há um Tumblr chamado When Women Refuse que é dedicado a documentar ocorrências reais do que acontece com mulheres que rejeitam um homem.

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"Selvi é a primeira taxista mulher no sul da Índia. Ela apoia o direito das mulheres de dirigir."

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• Na Arábia Saudita, as mulheres são proibidas de dirigir. Nos últimos dois anos, as mulheres têm desafiado essa proibição e publicado vídeos e fotos de si mesmas dirigindo carros como parte da campanha #Women2Drive.

3. Praticar esporte.

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• De acordo com a imprensa local da Nova Zelândia no início deste ano, uma mulher foi banida de jogar numa competição de Rugby em Southland.

• Foi só depois da indignação nacional que uma jogadora de futebol de 11 anos de idade -- que foi expulsa da equipe de futebol da Catholic Youth Organisation porque ela era menina – foi autorizada a jogar novamente.

• Dutee Chand, uma adolescente da Índia, foi banida dos Jogos da Commonwealth e dos Jogos Asiáticos, porque ela tinha hiperandrogenismo, que é a presença de altos níveis de testosterona no corpo. Atualmente ela está lutando contra a proibição no tribunal.

• Mas as mulheres não sofrem restrições somente na hora de praticar esporte: existem leis contra mulheres que apreciam o esporte também. As mulheres iranianas sãoproibidas de entrar em estádios. Recentemente, Ghoncheh Ghavami e colegas manifestantes foram presas porque exigiram entrar num estádio em Teerã.

4. Andar na rua sem medo de ser "cantado", assediado ou de estar em perigo.

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• Seja andando em seu bairro à noite com fones de ouvido seja andando sozinha, há sempre o medo de ser assediada.

• No início deste ano, o Stop Street Harassment encomendou uma pesquisa com 2.000 pessoas nos EUA e descobriu que 65% das mulheres tinham sofrido assédio na rua: "23% delas tinham sido tocadas sexualmente, 20% tinham sido seguidas e 9% tinham sido forçadas a fazer algo sexual."

• Uma pesquisa realizada pelo End Violence Against Women Coalition revelou que 43% das mulheres jovens em Londres (com idade entre 18 e 34 anos) experimentaram assédio sexual em espaços públicos em 2012. Estes são apenas alguns exemplos de estudos que revelam a verdadeira extensão do assédio na rua.

• Enquanto isso, o projeto Stop Telling Women To Smile está abordando o assédio de rua baseado no gênero, com cartazes impressionantes.

5. Votar.

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• Na Cidade do Vaticano, as mulheres não são autorizadas a votar. Na Arábia Saudita elas só começaram a votar no ano passado.

• Em algumas partes dos EUA, relatórios sugerem que as eleitoras são "desproporcionalmente afetadas" por partes das leis do seu estado, especialmente as mulheres negras.

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• Seja por causa de uma burca, por uma saia "muito curta" ou calças "muito apertadas", além das pessoas perguntando "... mas o que você estava vestindo?" a sobreviventes de agressões sexuais, as mulheres são julgadas pelas roupas que vestem todos os dias.

• Aqui está uma lista das coisas que as mulheres foram orientadas a não usar em 2014.

7. Ter acesso aos programas de saúde sexual que elas precisam.

• Alguns estudos mostram que apenas sete estados nos EUA garantem que as prescrições médicas para anticoncepcionais serão preenchidas. "Quando uma mulher entra em uma farmácia com uma receita de anticoncepcional feita por seu médico, ela deve sair com a medicação, sem intimidação, atraso, ou assédio", afirma a organização.

• Em todo o país, proibições e restrições federais e estaduais sobre o aborto são comuns. Clínicas falsas gerenciadas por pessoas que são do movimento antiaborto, também são abundantes nos EUA.

•Na América Latina e no Caribe, dos 4,4 milhões de abortos realizados na região em 2008, 95% foram feitos em condições inseguras. Em sete de 34 países, o aborto não é permitido, e em outros oito, é permitido apenas para salvar a vida da mulher.

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8. Ficar bêbado ou não precisar se preocupar em deixar sua bebida no balcão sem medo de que ela seja "batizada".

• Quase todo "conselho" dado às mulheres para evitar estupro ou agressão sexual virá acompanhado de "não beba tanto assim" e "nunca perca sua bebida de vista." Como Jessica Valenti escreveu no The Guardian: "Avisos sobre evitar o álcool para evitar ser estuprada enviam uma mensagem clara para as mulheres: você nunca pode cometer um erro, ou qualquer crime cometido contra você vai ser pelo menos parcialmente sua culpa."

• Sobreviventes de estupro e agressão sexual são mais propensos que as não vítimas a tentar ou considerar suicídio.

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9. Defender-se do estupro.

• Reyhaneh Jabbari, do Irã, foi enforcada por matar um suposto estuprador, segundo relatórios da Anistia Internacional.

• Somente nos últimos anos uma lei que permitia que estupradores se casassem com suas vítimas, a fim de escapar da punição, parou de ser usada nos tribunais do Marrocos. Isso aconteceu depois que uma menina de 16 anos de idade se matou após ser estuprada e forçada a se casar com o homem que cometeu o crime.

• De acordo com o Women Under Siege, "muitas nações ainda têm políticas estupro-casamento que forçam a sobrevivente a se casar com o agressor em efeito. Entre elas estão Venezuela na América Latina, Indonésia na Ásia, Camarões e Chade na África, e Dinamarca e Rússia na Europa."

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10. Ter voz para protestar sobre a violência contra a mulher.

No início de 2014, uma nova lei no Afeganistão que silencia as vítimas de violência contra as mulheres foi implementada. A Human Rights Watch diz que a mudança na lei vai "permitir que agressores de mulheres e meninas escapem".

11. Usar aplicativos de namoro sem ter medo de receber mensagem abusivas ou explícitas.

"Você quer me chupar?

Por favor

????

Responde piranha

Responde piranha!"

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A conta Bye Felipe, no Instagram pode te mostrar um pouco do horror que as mulheres precisam encarar nos aplicativos de encontros.

12. Ganhar mais dinheiro -- e serem menos propensos ao sexismo e assédio sexual -- no ambiente de trabalho.

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• Mulheres nas forças armadas também disseram que foram dispensadas por terem sido estupradas. Um estudo do Pentágono estima que o número anual de agressões sexuais no exército americano esteja perto de 19.000. Em um estudo, mais de dois terços das mulheres trabalhando com futebol disseram ter passado por casos de machismo no ambiente de trabalho.

• Não podemos nos esquecer da da diferença salarial entre homens e mulheres, que mostra que os homens ganham consideravelmente mais do que elas no ambiente de trabalho.

O Everyday Sexism Project recapitulou recentemente algumas das experiências sexistas que as mulheres denunciaram após passarem por elas no trabalho, incluindo serem consideradas uma "contratação de risco por causa de uma eventual gravidez", serem confundidas com a secretária e "terem uma ideia ignorada numa reunião, para cinco minutos depois a mesma ideia ser repetida por um colega homem e receber interesse e aplausos".

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