12 brasileiras que em 2017 provaram que mulher é bom demais
Porque o melhor do Brasil é a mulher brasileira.
1. A atriz Taís Araújo foi pioneira mais uma vez, sendo a primeira apresentadora negra do programa "Saia Justa", da GNT.
Divulgação / Rede Globo
A história da atriz é marcada pelo pioneirismo na televisão brasileira. Taís foi a primeira mulher negra a ser protagonista nas novelas da Manchete e da Rede Globo. Formada em Jornalismo, em 2017 ela passou a integrar o time de apresentadoras do programa "Saia Justa", do canal GNT.
2. A Mulher Pepita fez um poderoso discurso sobre aceitação e preconceito contra travestis durante premiação da Vevo.
Reprodução / Music Non Stop / Via musicnonstop.uol.com.br
Sempre lembrada pelos memes, em 2017, a Mulher Pepita aproveitou sua visibilidade para fazer um discurso poderoso sobre a realidade das travestis no país. Durante a premiação "Women’s Music Event Awards”, promovida pela Vevo, ela disse: “Eu sempre vou bater na tecla que eu sou travesti, vou morrer travesti e nasci uma travesti. E nunca vou ter vergonha disso, porque eu sou feliz assim”.
3. A empreendedora Adriana Barbosa entrou na lista das 51 pessoas negras mais influentes em cultura e mídia do mundo.
Reprodução / PEGN / Via revistapegn.globo.com
Adriana Barbosa é a fundadora do maior evento de cultura negra da América Latina, a "Feira Preta". Em um jantar realizado em Nova York com o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a empreendedora recebeu um prêmio por estar entre os 51 negros com menos de 40 anos mais influentes do mundo em 2017.
4. Isabelly Morais foi a primeira mulher a narrar uma partida de futebol da Série B do Campeonato Brasileiro
Reprodução / YouTube / Via youtube.com
Aos 20 anos, a estudante de jornalismo fez história ao narrar a vitória do América-MG sobre o ABC em jogo da Série B do Campeonato Brasileiro. Isabelly fez a locução pela Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, e marcou a história do jornalismo esportivo.
5. Conhecida por ter se atrasado no Enem, Hevellyn Pedroza transformou um trauma em solidariedade.
Divulgação / Quero Bolsa
Em 2015 Hevellyn ficou conhecida por ter sido uma das atrasadas do Enem e virou meme. Para evitar que outras pessoas passem pelo mesmo, ela se juntou a um grupo de voluntários da "Quero Bolsa" para ajudar outros candidatos a não perderem a prova. Atualmente ela cursa direito e pretende se especializar para ajudar as vítimas de cyberbullying.
6. Juliana Paes interpretou "Bibi Perigosa", uma das personagens mais marcantes da teledramatugia brasileira.
Divulgação / Rede Globo
Juliana Paes foi eleita a melhor atriz do ano pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). O prêmio é resultado de dois papéis na TV Globo. Um deles foi a intensa "Bibi Perigosa", na novela "A Força do Querer". O outro foi a matriarca libanesa "Zana", pela série "Dois Irmãos", baseada na obra de Milton Hatoum.
8. A cineasta Jéssica Queiroz foi a primeira mulher negra a concorrer e ser premiada na categoria de curtas no Festival de Brasília.
Humberto Araujo / Festival de Brasília
Em cinquenta anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, essa foi a primeira vez que uma mulher negra participou da Mostra Competitiva de Curtas. Com o filme "Peripatético", que retrata a vida de jovens moradores da periferia de São Paulo, Jéssica levou o Prêmio Especial do júri. Além disso, o filme também ganhou o troféu candango de Melhor Roteiro, escrito por Ananda Radhika.
10. A bióloga Fernanda Werneck ganhou um importante prêmio internacional para mulheres cientistas.
Divulgação
A pesquisadora Fernanda Werneck conquistou o importante prêmio internacional Rising Talents ("Talentos Promissores", em tradução livre), uma iniciativa da Fundação L'Oréal em parceria com a Unesco que premia mulheres cientistas de todo o mundo. A bióloga atua no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA-MCTI) e estuda os efeitos das mudanças climáticas em lagartos da Amazônia e do Cerrado. Em 2016, ela já havia sido a mais jovem vencedora do "Para Mulheres na Ciência".
12. Luiza Helena Trajano, presidente da Magazine Luiza, criou um serviço interno para denúncias de violência doméstica e familiar contra as funcionárias da empresa.
Divulgação
Comandante da rede de lojas Magazine Luiza e uma das maiores empresárias do país, Luiza Helena Trajano criou um disque-denúncia exclusivo para denúncias de violência doméstica e familiar contra as mulheres da empresa. O serviço interno foi lançado após a morte de Denise Neves dos Anjos, gerente de loja em Campinas, que, ao que tudo indica, foi assassinada pelo marido. O disque-denúncia registrou 32 queixas de agressão em menos de três meses.