10 provas de que o "coitadismo" brasileiro já foi longe demais

Mulheres, negros, indígenas, nordestinos e LGBTs só podem estar querendo virar uma "super-raça" com tanto privilégio.

BuzzShe

1. Mulheres já podem ganhar a medalha do "coitadismo". Não faz sentido tantas políticas públicas para protegê-las.

Reprodução/G1 / Via g1.globo.com

O 12º Anuário Brasileiro de Segurança Pública revelou em 2017 que o Brasil teve 221.238 registros de lesão corporal dolosa enquadrados na Lei Maria da Penha, o que significa 606 casos por dia.

2. E se for ajudar a negra, tem que ajudar a branca também. O machismo não vê cor!

Reprodução/Carta Capital / Via cartacapital.com.br

Dados do Atlas da Violência 2018 do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que, em 2016, o número de mulheres assassinadas no Brasil foi de 4.645. A maioria das vítimas era negra.

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3. Aliás, por que não existem leis para proteger o homem também? Que absurdo é esse?

Reprodução/G1 / Via g1.globo.com

O Brasil registrou 60.018 casos de estupro em 2017, o que corresponde a uma média de 164 por dia, ou um a cada 10 minutos, segundo o 12º Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

4. Os homossexuais, então, só podem estar querendo virar uma "super-raça" com tanto privilégio.

Reprodução/O Globo / Via oglobo.globo.com

Levantamento realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) registrou que, em 2017, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) foram mortos em crimes motivados por homofobia. O número representa uma vítima a cada 19 horas e é o maior número de casos de morte relacionados à homofobia desde que o monitoramento anual começou a ser elaborado pela entidade, há 38 anos.

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5. Não vamos nem falar dos transexuais que querem até fazer cirurgia de graça pelo SUS. Repete comigo: isso é coitadismo!

Reprodução/Correio Braziliense / Via especiais.correiobraziliense.com.br

Dados publicados pela ONG Transgender Europe (TGEu) mostram que o Brasil registra, em números absolutos, mais que o triplo de assassinatos do segundo colocado, o México, onde foram contabilizadas 256 mortes entre janeiro de 2008 e julho de 2016.

6. Cotas para negros? COI-TA-DIS-MO!

Reprodução/G1 / Via g1.globo.com

Isso é o que aponta um levantamento do G1 feito a partir de dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego.

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7. Negros e brancos têm que ser tratados como iguais. Esse coitadismo dos negros é racismo reverso!

Reprodução/Estadão / Via sao-paulo.estadao.com.br

Estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que a taxa de homicídios de negros (pretos e pardos) no Brasil foi de 40,2, enquanto a de não negros (brancos, amarelos e indígenas) ficou em 16 por 100 mil habitantes.

8. E o nordestino precisa parar com coitadismo também. O Brasil dá oportunidade pra todo mundo.

Reprodução/R7 / Via noticias.r7.com

Estados do Norte e do Nordeste registraram as maiores taxas de mortalidade infantil no País em 2016, segundo cálculo feito pelo Estadão com base no Sistema Datasus, base de dados do Ministério da Saúde.

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9. Somos todos um país só, não existe isso de nordeste e sudeste.

Reprodução/Valor / Via valor.com.br

Levantamento da LCA Consultores, a partir de dados divulgados pelo IBGE, mostra que o número de pessoas em situação de extrema pobreza no país passou de 13,34 milhões em 2016 para 14,83 milhões no ano passado, o que significa aumento de 11,2%.

10. Os indígenas precisam parar de coitadismo. Isso está dificultando o desenvolvimento do Brasil!

Reprodução/R7 / Via noticias.r7.com

Segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio) um milhão de índios estão espalhados pelo País, em 250 etnias que vivem em apenas 13,8% do território nacional.

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