16 livros que toda pessoa LGBTQ devia ler um dia

Histórias inspiradoras sobre amor, identidade e aceitação.

1. "Me Chame Pelo Seu Nome" de André Aciman.

Reprodução / Via amazon.com.br

O livro é de 2007, mas se tornou um fenômeno da literatura gay depois do sucesso da sua adaptação para o cinema. André Aciman é muito bom em apresentar o universo paradisíaco da costa italiana e da família rica de Elio, o protagonista. Mas é a sua relação com Oliver, aluno do seu pai e hóspede temporário, que prende o leitor até o fim.

2. "Orlando" de Virginia Woolf.

Reprodução / Via amazon.com.br

Como tudo na obra de Virginia Woolf, “Orlando” é um livro que desafia o leitor e que brinca com a noção de tempo cronológico. Mas o mais interessante da obra é quando o personagem-título acorda com corpo e consciência de mulher. Virginia usa essa alegoria para discutir questões bem à frente do seu tempo, principalmente os papéis de gênero na sociedade.

Publicidade

3. "As Horas" de Michael Cunningham.

Reprodução / Via estantevirtual.com.br

Vencedor do Prêmio Pulitzer, este livro deu origem ao aclamado filme de mesmo nome. Cunningham conta a história de três mulheres, em três épocas diferentes, convivendo com a lesbianidade e com o romance "Mrs. Dalloway" de Virginia Woolf (inclusive a própria escritora).

4. "Viagem Solitária" de João W. Nery.

Reprodução / Via saraiva.com.br

Esta autobiografia é tão surpreendente que mais parece uma obra de ficção. João W. Nery é o primeiro transexual masculino a passar por cirurgia de redesignação no Brasil. Sua infância convivendo com a disforia de gênero, os amores da sua vida e a luta para realizar as cirurgias ilegais são uma jornada emocionante.

Publicidade

5. "Dois Garotos se Beijando" de David Levithan.

Reprodução / Via saraiva.com.br

David tem uma extensa obra no universo LGBTQ, mas "Dois Garotos se Beijando" se destaca pela forma fácil com que lida com temas difíceis. Harry e Craig, dois adolescentes de 17 anos, tentam entrar para o Guinness Book com o beijo mais longo da história, mas isso é apenas o pano de fundo para questões como sair do armário, identidade de gênero, e o mundo complexo dos sites de encontro.

6. "Um Útero é do Tamanho de um Punho" de Angélica Freitas.

Reprodução / Via saraiva.com.br

Este livro de 35 poemas da gaúcha Angélica Freitas é um sucesso de vendas. Nele, a mulher é tema central (tanto de modo sério, quanto irônico), à medida em que a autora tenta dissecar o que é esta figura feminina de que a nossa sociedade tanto fala.

Publicidade

7. "Uma vida Pequena" de Hanya Yanagihara.

Reprodução / Via saraiva.com.br

Candidato ao Prêmio Pulitzer de Literatura de 2016, este é um dos livros mais aclamados das últimas décadas. Hanya Yanagihara narra de maneira bastante singular a história de quatro amigos de uma pequena faculdade de Massachusetts que se mudam para Nova York em busca de uma vida melhor.

8. "As Incríveis Aventuras de Kavalier & Clay" de Michael Chabon.

Reprodução / Via livrariacultura.com.br

Neste romance vencedor do Prêmio Pulitzer, Joseph Kavalier se muda escondido para Nova York onde se junta ao primo Sammy Clay. Do talento para desenhar de Kavalier e da habilidade de Sammy para contar histórias nasce o personagem de quadrinhos Escapista. O nome de Escapista remete aos fantasmas dos próprios criadores. Kavalier e sua sede por poder e dinheiro, e Sammy e sua recém-descoberta homossexualidade.

Publicidade

9. "Para Sempre Teu, Caio F." de Paula Dip.

Reprodução / Via enjoei.com.br

Neste livro, Paula Dip, reúne cartas, bilhetes e conversas que dividiu com Caio Fernando Abreu nos 20 anos de amizade até ele falecer de Aids. O resultado é um emocionante relato da vida e do gênio do autor de "Morangos Mofados" e um dos poucos autores abertamente gays na época da ditadura no Brasil.

10. "Morte em Veneza" de Thomas Mann.

Reprodução / Via livrariacultura.com.br

A homossexualidade é assunto de debate e ao mesmo o que menos importa nesta obra de 1912. A narrativa densa de Thomas Mann conta a história de um escritor que se apaixona platonicamente por um rapaz que avista nos canais de Veneza, sendo que eles nunca trocaram uma palavra sequer.

Publicidade

11. "Giovanni" de James Baldwin.

Reprodução / Via estantevirtual.com.br

Baldwin é um escritor de ficção focado na crítica social e no debate de dilemas inerentes aos negros, gays e bissexuais. Em "Giovanni", ele apresenta um americano dividido entre uma paixão homossexual por um jovem italiano e o amor por uma mulher.

12. "A Garota Dinamarquesa" de David Ebershoff.

Reprodução / Via Twitter: @radiomixfm

Este é o livro que inspirou o filme de 2015 de mesmo nome. Apesar de ser sobre a história real de Lili Elbe, uma das primeiras mulheres transexuais de que se tem notícia a passar por cirurgia de redesignação, o autor foca na história de amor entre Lili e sua esposa, incluindo elementos ficcionais.

Publicidade

13. "Uma Arte: As Cartas de Elizabeth Bishop" de Elizabeth Bishop.

Reprodução / Via companhiadasletras.com.br

Elizabeth Bishop é uma poetisa norte-americana que viveu cerca de vinte anos no Brasil com sua companheira, Lota de Macedo Soares. A história delas virou enredo do filme “Flores Raras”, de 2013, e as cartas escritas por Elizabeth foram compiladas neste livro que serve como um excelente retrato do Brasil de 1950.

14. "O Retrato de Dorian Gray" de Oscar Wilde.

Reprodução / Via saraiva.com.br

Esta obra clássica de 1891 é apreciada até hoje, graças à qualidade do seu sarcasmo, inventividade e reflexão filosófica. Mas o livro escandalizou a sociedade da época por conta do seu conteúdo homossexual e Oscar Wilde chegou a ser preso por dois anos, acusado de atentado ao pudor.

Publicidade

15. "As Fúrias Invisíveis do Coração" de John Boyne.

Reprodução / Via livraria.folha.com.br

Autor do best-seller "O Menino do Pijama Listrado", John Boyne conta neste livro a história de Cyril, um menino nascido nos anos 1940, filho de uma jovem solteira e criado por uma família rica irlandesa. Além das incertezas de sua origem, ele tem de enfrentar outro dilema: ser gay numa sociedade que não admite sua orientação sexual.

16. "Carol", de Patricia Highsmith.

Reprodução / Via casadellibro.com

Esta obra de 1952 é um dos primeiros exemplos de uma história de amor lésbico escrita com naturalidade, excelentes diálogos e personagens complexos. Therese vive uma rotina enfadonha como vendedora de loja e Carol é uma dona de casa suburbana. Juntas, elas partem para uma jornada sem volta em busca da liberdade.

Publicidade

Tem mais sugestões? Deixe nos comentários.

Veja também:

23 mulheres trans que fizeram história e você deveria conhecer

Thammy Miranda deu uma aula de superioridade aos seus haters no Dia da Mulher

Você já tem o app do BuzzFeed Brasil no seu celular? Baixe gratuitamente no Android e no iOS para ver todos os nossos testes, vídeos, notícias e muito buzz.

Veja também