11 coisas importantes que existem graças às pessoas LGBTI+

Dos jogos multiplayer ao blues.

1. O celular.

Reprodução

Esta na foto é Lynn Conway, cientista da computação e engenheira elétrica cujo trabalho teve grande influência na criação dos telefones celulares e computadores. Em 1960, quando era funcionária da IBM, Lynn foi a responsável por inventar uma tecnologia que melhora o desempenho dos microchips que são utilizados até hoje em nossos aparelhos eletrônicos. Quando revelou que era uma mulher transgênero e que planejava fazer sua transição, a cientista foi demitida da IBM. Em 1989, Lynn foi nomeada membro da Academia Nacional de Engenharia dos Estados Unidos por causa de seu importante trabalho.

2. O blues.

Reprodução / Wikipedia

Gertrude Pridgett, mais conhecida pelo nome artístico Ma Rainey, é até hoje considerada a "Mãe do Blues". Ela não apenas ajudou a popularizar o estilo como também abriu os caminhos para que outras mulheres pudessem fazer seu nome dentro dele. Um exemplo é Bessie Smith, que teve Rainey como a guia de sua carreira e que acabou ganhando mais reconhecimento que a sua própria mentora. Muitos acreditam que as duas viveram um relacionamento e que Rainey era lésbica ou bissexual. Isso porque mesmo durante o período em que foi casada com um homem, algumas de suas canções falavam abertamente sobre romances lésbicos.

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3. E grandes clássicos do rock.

Reprodução / Albert B. Grossman

Mesmo que o rock não seja a sua vibe, você provavelmente já ouviu falar de Janis Joplin e David Bowie. Abertamente bissexuais, eles são apenas dois exemplos de artistas não-héteros que fizeram história dentro desse estilo musical. Um mundo sem pessoas LGBTI+ seria um mundo sem clássicos como "Cry Baby", Summertime", "Starman", "Heroes" e "Life On Mars?". Também vale lembrar que o rock brasileiro não seria o mesmo sem artistas LGBTI+ como Renato Russo, Cássia Eller, Ney Matogroso e tantos outros.

4. O computador.

Reprodução

Os computadores como conhecemos hoje só existem graças ao trabalho e à pesquisa de Alan Turing, cientista e matemático que inventou uma máquina capaz de desvendar os códigos criptografados do exército nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de todas as contribuições que trouxe ao mundo, ele sofreu uma forte repressão por conta de sua sexualidade. Quando descobriram que Turing era gay, ele foi condenado à castração química. Dois anos depois, em 1954, acabou cometendo suicídio. Ele só recebeu o "perdão" da Rainha Elizabeth II no ano de 2013.

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5. A difusão da pop art.

Reprodução / Lasse Olsson / Pressens bild

Abertamente gay, Andy Warhol foi um grande expoente da pop art e uma das pessoas que contribuíram para que este movimento se tornasse um marco na história da arte. Até hoje, seu trabalho e o seu estilo influenciam as novas gerações.

6. Os filmes da trilogia "Matrix".

Reprodução

"Matrix" é indiscutivelmente uma das grandes revoluções do cinema. A trilogia não apenas inovou nas técnicas de filmagem e efeitos especiais como também apresentou ao mundo uma trama totalmente fora do comum. Isso tudo graças a duas mulheres trans, Lana e Lilly Wachowsky, que escreveram e dirigiram os três filmes da saga. Não satisfeitas, as irmãs cineastas também foram responsáveis pelo roteiro do aclamado filme de "V de Vigança", além de terem criado a série "Sense8", da Netflix.

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7. E as trilhas sonoras de "O Iluminado", "Laranja Mecânica" e "Tron".

Reprodução

Wendy Carlos é uma musicista pioneira, pois foi uma das primeiras pessoas a utilizar sintetizadores em uma música eletrônica. Além disso, a artista trans tem um currículo de dar inveja: ela é responsável pela composição de trilhas sonoras de filmes icônicos como "Laranja Mecânica", "O Iluminado" e "Tron".

8. Os avanços no tratamento da tuberculose.

Reprodução.

Alan Hart foi um homem transgênero que teve papel fundamental na medicina. Foi ele quem começou a utilizar as máquinas de raio-x para detectar a tuberculose, possibilitando que os tratamentos dos pacientes começassem mais cedo e ajudando a salvar milhares de vidas.

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9. A enfermagem moderna.

Reprodução / H. Lenthall

Nascida em 1820, Florence Nightingale foi uma enfermeira revolucionária no tratamento de feridos em guerras. As técnicas criadas por ela ajudaram a formar o modelo de enfermagem que temos hoje. Além disso, Florence teve um papel importante no mundo da estatística: ela foi uma das responsáveis por popularizar os gráficos setoriais, também conhecidos como "gráficos de pizza". De acordo com seus arquivos pessoais, Florence era lésbica e se relacionou com duas mulheres ao longo de sua vida.

10. Os jogos multiplayer.

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Danielle Bunten Berry foi uma mulher trans conhecida por desenvolver um dos primeiros jogos eletrônicos multiplayer, chamado "M.U.L.E". O trabalho de Danielle foi tão importante que ela influenciou outros grandes nomes da indústria dos games, como Will Wright, designer dos jogos "Sim City" e "The Sims".

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11. O retrato da Mona Lisa.

Reprodução / Leonardo da Vinci

Muito se discute sobre a sexualidade de Leonardo da Vinci, e até hoje não existe um consenso. Pintor do que talvez seja o quadro mais famoso do mundo, o artista, cientista, engenheiro e inventor deixou muitos poucos registros escritos sobre a sua vida pessoal. Porém, diversos pesquisadores de sua vida e obra acreditam que ele era, de fato, homossexual. Gian Giacomo Caprotti e Francesco Melzi foram dois assistentes de Da Vinci, e estudiosos afirmam que eles eram mais do que isso. Donos de uma grande beleza, ambos serviram como verdadeiros musos inspiradores para Leronardo e estavam sempre com ele. Quando tinha 23 anos, Da Vinci foi um dos artistas denunciados por "práticas de sodomia" em Florença, na Itália, mas não se sabe ao certo se ele chegou a ser preso por isso.

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