15 provas de que a criança brasileira já nasce mística
Você até podia ter levado na brincadeira, mas muita coisa decidiu seu destino enquanto você crescia.
1. Desde pequeno todo mundo aprendeu algumas "magias", como cruzar o dedo com um amigo para interromper um cachorro fazendo cocô.
Twitter: @Marcelojoao15, https://twitter.com/lipelfonseca/status/714213727051128832
Coitado do bichinho...
2. E quando você percebia um cílio caído e disputava com um amigo para ver quem tinha o direito de fazer um pedido?
Reprodução / Record / Via Twitter: @EuPaullinha
Quem ficasse com o cílio grudado no dedo é quem ia fazer um pedido. Depois tinha que assoprar para funcionar.
3. Nessa mesma linha, sua mãe sempre deixava você e seus irmãos disputarem a sorte naquele ossinho de frango.
A lógica era parecida: duas pessoas puxavam um lado do osso enquanto faziam um pedido, quem ficasse com a maior parte teria seu desejo realizado (dizem!).
4. Também da sua mãe havia alguns alertas místicos: "Não fica envesgando os olhos porque bate um vento e você fica assim pra sempre!"
Por via das dúvidas era melhor parar.
5. Assim como ela cansou de falar pra você não apontar o dedo para uma estrela para não nascer verruga no seu dedo.
Acontece até hoje, se bobear.
6. Falando em mãe, batia um desespero quando você a colocava em risco ao deixar um chinelo virado.
"Desvira logo isso aí, menino!"
7. Mas você também tinha truques para burlar bronca, como contar uma mentirinha e cruzar os dados para "anular".
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A consciência ficava mais limpa.
8. E quando você e um amigo seu falavam alguma coisa exatamente ao mesmo tempo era hora de correr para pegar no verde e ter "sorte hoje ou amanhã".
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E azar de quem fosse mais lento e não achasse nada verde antes do outro.
9. Anualmente você tinha a chance de fazer um pedidão no momento de assoprar velinhas em seu aniversário.
Mas não vale revelar pra ninguém o que pediu, senão dava ruim.
10. Seus amigos e você com certeza definiram suas vidas amorosas várias vezes usando um simples pedaço de papel, dobraduras e algumas cores.
Nem sempre deu certo, mas não custava nada tentar.
11. FUSCA AZUL, pá!
Quem vê um Fusca azul na rua primeiro tem automaticamente o direito de dar um tabefe no amigo. Tá na regra.
12. Uma das primeiras coisas que você aprendeu era ficar imediatamente mudo quando acabasse a canção da "vaca amarela".
Você nunca viu ninguém comendo bosta de vaca por isso, mas era melhor não arriscar.
13. Desta talvez você nem saiba, mas alguém falou para a sua mãe que quando você virava assim é porque estava pedindo um irmãozinho.
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14. Perdeu alguma coisa? Dá três pulinhos (ou mais) para São Longuinho te ajudar a achar.
E acha mesmo.
15. E quantas vezes você arriscou a vida evitando pisar nas linhas da rua?
Podia ser coisa da sua cabeça, mas dava um azar do caramba.
