Esta modelo branca tentou igualar suas dificuldades às de profissionais que enfrentam o racismo
"Você sabe como é difícil ser loira? Preciso fazer luzes todo mês!". Mais tarde, Devon Windsor pediu desculpas por seus comentários.
Ping Hue entrou na conversa, dizendo que, para as suas colegas brancas, "é muito difícil compreender" essas experiências.
Foi quando a modelo da Victoria's Secret Devon Windsor respondeu: "Eu literalmente atravessei o inferno ao viver em diferentes países a cada poucos meses sem falar a língua. Eu não falava Paris, não falava italiano".
Oxygen / Via giphy.com
Sim, é isso mesmo que você leu.
Quando Ping disse achar que Devon "não conseguia entender o que era ser diferente", a modelo da VS respondeu prontamente: "Você sabe como é difícil ser loira? Preciso fazer luzes todo mês!"
Oxygen / Via giphy.com
Esta é a conversa na íntegra:
Shanina Shairk: Eu sofria bullying. Por causa da minha cor, diziam que eu não conseguiria entrar na indústria da high fashion. Muitas mulheres negras não foram a [Semana da Moda de] Milão porque eles não queriam garotas daquela cor nas passarelas.
Ping Hue: Eu sei que é difícil para vocês entenderem isso.
Devon Windsor: Eu literalmente atravessei o inferno ao viver em diferentes países a cada poucos meses sem falar a língua. Eu não falava Paris, não falava italiano. E eu passei por isso, tipo, por dois anos.
Ping Hue: Acho que você não consegue entender as dificuldades de ser diferente.
Devon Windsor: Você sabe como é difícil ser loira? Eu tenho que fazer luzes todo mês!
Ping Hue: Meu deus, o menor violino do mundo.
Para referências futuras, quando uma pessoa estiver compartilhando suas experiências com o racismo, lembre-se da melhor supermodelo de todos os tempos e não tente fazer comparações com sua vida.
"Nunca se compare a mim."
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A tradução deste post (original em inglês) foi editada por Luísa Pessoa.