13 livros de escritoras brasileiras negras que você precisa conhecer
Quantas autoras negras você já leu? Vamos mudar essa história?
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"Esse pode ser considerado o primeiro romance de autoria negra e feminina do Brasil, além de ser o primeiro de cunho antiescravista. Foi publicado em 1859 na cidade de São Luís. É também o romance inaugural da chamada literatura afro-brasileira, nome dado para a produção literária afrodescendente que tematiza a negritude a partir de perspectiva própria. Organizado em vinte capítulos, pode ser dividido em quatro momentos distintos. Mas é na quarta parte, que se nota a riqueza do romance de cunho antiescravista, através de uma solidariedade particular de Maria Firmina dos Reis para com os oprimidos, em especial as mulheres e os africanos e afrodescendentes escravizados."
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"Na sociedade do período do açúcar, a casa-grande era a residência do senhor de engenho. Seu conforto contrastava de modo gritante com a miséria e as péssimas condições de higiene das senzalas, onde moravam os escravos. O tratamento dado a eles era cruel, envolvendo castigos sangrentos, ataques sexuais e dolorosas explorações físicas e mentais. Afinal, eles não passavam de semoventes – criaturas que se moviam por si, como os cavalos, as vacas e os cachorros da fazenda. E que podiam ser vendidos, trocados, emprestados ou doados, como qualquer outro animal na posse do senhor branco. É contra essa estrutura odiosa que se ergue Dandara dos Palmares, guerreira e companheira de zumbi, que luta à frente das formações de palmarinos dispostos a reconquistar a liberdade de a dignidade para si e para seus irmãos escravizados. 'As Lendas de Dandara' é um romance que conquista o leitor desde a primeira página e ajuda a preencher lacunas de uma história do Brasil que nunca foi bem contada."
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"Fascinante história de uma africana idosa, cega e à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas. Ao longo da travessia, ela vai contando sua vida, marcada por mortes, estupros, violência e escravidão. Inserido em um contexto histórico importante na formação do povo brasileiro e narrado de uma maneira original e pungente, na qual os fatos históricos estão imersos no cotidiano e na vida dos personagens. 'Um Defeito de Cor', de Ana Maria Gonçalves, é um belo romance histórico, de leitura voraz, que prende a atenção do leitor da primeira à última página."
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"Fazendo uso de variados recursos: uma rica visão poética emotiva e a tematização sentimental, social, familiar e religiosa; com coragem, experiência, estilo bem definido e uso de intertextualidades, são enunciadas pela autora a pobreza, a fome, a dor e 'a enganosa-esperança de laçar o tempo'; assim como há espaço para a paixão, o amor e o desejo. Nada, porém, é superficial, gratuito ou excessivo em 'Poemas da Recordação e Outros Movimentos', que se sustenta em crítica social e no profundo de cada experiência, a partir da produção de um conjunto de poesias fortes e criativas, de belo senso rítmico, cuja leitura desperta emoções, graças à empatia que se estabelece entre os que leem os poemas e a expressividade emotiva e literária de Conceição Evaristo, quando faz despontar os 'mundos submersos, que só o silêncio da poesia penetra'."
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"Ser pobre e negra trouxe para Geni muitos conflitos interiores. Já adulta, continuou enfrentando barreiras impostas pela sua cor. Para vencê-las, traçou uma meta de vida e chegou lá! Lutou e continua lutando com armas poderosas que adquiriu durante sua vida: amor, carinho, afeto... O mundo seria melhor se os homens deixassem, assim como Geni, que essas poderosas armas brotassem em seus corações?"
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"O diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus deu origem à este livro, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. A linguagem simples, mas contundente, comove o leitor pelo realismo e pelo olhar sensível na hora de contar o que viu, viveu e sentiu nos anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com três filhos."
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Em seu primeiro livro, Jennyffer Nascimento, poeta já consagrada nos saraus da periferia de São Paulo, fala sobre amor, cidade, diferenças sociais e orgulho da própria origem.
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"'Maréia' oferece ao leitor histórias aparentemente independentes que se cruzam na brutalidade da experiência colonial forjada na mentira, no logro e no ganho financeiro e social de um grupo de personagens; mas também na luta, resistência e crença na força e vitória da cultura por parte de outro grupo. Assim, o romance pode nos levar à história dos Menezes de Albuquerque, mas principalmente da família de Maréia, personagem que dá título ao romance. Pode nos levar à história do processo de enriquecimento de famílias brancas que com violência e brutalidade ascenderam e conquistaram prestígio na sociedade brasileira – uma metonímia para o processo de escravização impetrado em todos países da afro-diáspora. Porém, enfaticamente, nos leva a conhecer a tradição de um grupo de afrodescendentes que foi zelosamente compartilhada para não ser esquecida."
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Com o uso de simbolismos e conexões entre tempos e lugares, Cidinha da Silva desmistifica preconceitos sobre as religiões de matriz africana e expõe de forma fantástica e, ao mesmo tempo, cotidiana, questões ligadas a população negra e LGBTQIA+. Com o livro de contos “Um Exu em Nova York“, a escritora mineira venceu o Prêmio Biblioteca Nacional 2019.
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"Livro de estreia de Ryane Leão, mulher negra, poeta e professora, criadora do projeto onde jazz meu coração, com mais de 150 mil seguidores nas redes.'"
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"Coletânea de contos em que a autora aborda temas como empoderamento negro, discriminação racial e colorismo. O livro apresenta diversas personagens femininas que lutam por superar as barreiras sociais para alcançar seus objetivos. A tessitura dos contos que Cristiane Sobral nos apresenta no inspirado “o tapete voador”, quando observadas com atenção para as tentativas de categorização, não consensuais, de uma 'literatura negra brasileira contemporânea de autoria feminina', fornece, para nós leitores, alguns elementos importantes de análise do universo ficcional por ela bravamente erguido. Na perspectiva desta literatura, encontramos nas narrativas deste livro a valorização de diversos aspectos constituintes da identidade negra, e em especial, a inserção da mulher negra autora e personagem da vida e de seus abismos, o que não é pouco, tratando-se de uma literatura brasileira que tradicionalmente privilegia, como autores e personagens, homens brancos e seus discursos."
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"Segundo romance de Elisa Lucinda, "Livro do Avesso, o Pensamento de Edite" é uma prosa poética deliciosa de ler. Faz rir, emociona e enternece. A personagem principal, Edite, narra a sua trajetória do desejo, seus afetos, amizades e amores com a liberdade de um contínuo fluxo de consciência. Desejo, movimento e escuta estão neste quase diário, de tão íntimo, nesta ficção de boas surpresas inventivas – que possibilitam uma leitura não linear do romance. Elisa lucinda, prosadora e poetisa de olhar atento, sensível, inteligente e tenro nos entrega o pensamento de Edite."
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"Autora do aclamado 'Esmeralda - Por Que Não Dancei´, Esmeralda Ortiz mostra aos jovens leitores que os meninos que hoje vivem na rua, como ela viveu, sabem o significado de palavras como amizade, solidariedade e amor. Autora e personagem deste "Diário da Rua', ela lembra com saudade das brincadeiras com os amigos, que esquiavam na lama, ou do banho de balde que a mãe lhe dava, das histórias que a avó contava, dos passeios na Parque da Água Branca e de suas aventuras pelas ruas do centro de São Paulo. Leitora voraz e compositora de letras de samba, Esmeralda também ressalta a importância da imaginação e criatividade como recursos que a ajudaram a sobreviver ao cotidiano impiedoso da prisão. Um texto bem-humorado, corajoso que quebra as barreiras sociais que separam as crianças de família das que vivem ao relento, unindo-as nesse universo comum que é a infância."