Testamos seis celulares para você escolher melhor quando for comprar

E para não empregar seu suado dinheirinho em roubada.

O BuzzFeed pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página. Os preços informados e a quantidade disponível condizem com os do momento da publicação deste post.

1. Moto G7 Play (R$ 999) – testado por Isadora Manzaro, a usuária que faz tudo direitinho.

Isadora Manzaro, Isadora Manzaro

Atualmente sou uma usuária *básica* de celular: gosto de ver meus e-mails, usar o Instagram e o WhatsApp, tirar umas fotinhas de onde vou e ver aquele episódio que baixei no app da Netflix. Eu também sempre fecho os apps que não estou usando, atualizo o sistema quando pedem e me localizo com o GPS na hora do desespero, ou seja, uma usuária exemplar, risos.

Então, quando recebi o Moto G7 Play para testar, pensei em utilizar não apenas todas as funções que eu estou acostumada como também os recursos que normalmente não uso, e por isso o primeiro aplicativo que baixei foi o jogo Pokémon Go. Nos meus últimos celulares, nunca consegui rodar o jogo direito porque sempre sobrecarregava o sistema e a função de realidade aumentada (que é quando você usa sua câmera na hora de capturar os pokémons) gastava muita bateria. E não é nesse aparelho o jogo rodou super bem?

A bateria demorou um pouco mais do que eu estava acostumada para carregar, porém durou horrores quando chegou nos 100%! Eu consegui passar 10 horas fora de casa com apenas uma carga, tirando fotos e caçando pokémons em todos os lugares. E por falar em fotos, a câmera é muito funcional e o foco é super inteligente, o que me fez pensar imediatamente na minha mãe que sempre tem dificuldade em mandar fotos nítidas das coisas.

De resto, o celular faz tudo o que promete e sem dores de cabeça. Assisti vídeos em alta qualidade, baixei mil arquivos e mandei muitos áudios para todo mundo. Mas como eu falei lá em cima, sou uma usuária exemplar, que sempre fecha aplicativos que não estão em uso e atualiza o sistema.

Perfeito para: pais que nunca fecham nenhum aplicativo, gostam de ver bastante vídeo e precisam de uma câmera fácil de usar.

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2. Moto G7 Power (R$ 1.399) – testado por Letícia Almeida, a econômica.

Letícia Almeida, Letícia Almeida

Eu não sou uma pessoa super fissurada por celulares, muito menos por modelos de última geração que custam mais de 5 salários mínimos. Gosto de celulares com preços que cabem no meu bolso e que aguentem bem o meu ritmo, ou seja, que tenham uma memória boa para trocar de aplicativos sem ficar pensando demais e que tenham uma bateria que me permita sair de casa de manhãzinha e voltar tarde da noite sem me preocupar.

A primeira coisa que me chamou a atenção Moto G7 Power foi a beleza do aparelho. A tela infinita dá um charme super legal e faz o celular ter uma cara de riqueza, a qualidade da imagem é bem linda também. Outra coisa que gostei bastante foi o sensor de digital ser na parte de trás do celular, achei muito prático e orgânico para desbloquear o aparelho.

Uma coisa que não gostei muito do design foi a região da câmera e do flash, que ficam em relevo na traseira do celular, toda vez que eu o colocava na mesa tinha a sensação de que a câmera iria arranhar todinha. Sobre o sistema operacional, acredito que a Motorola seja uma das marcas que mais saiba trabalhar com o Android, respeitando o sistema e não pesando a mão nas modificações próprias.

Agora, sobre o meu teste: peguei o celular na terça-feira à tarde, dei uma carga de 100% nele e comecei o uso. No dia seguinte de manhã reparei que eu ainda tinha bastante bateria e saí de casa sem recarregar, passei o dia todo fora, usando o celular o tempo todo e, para minha grande surpresa, eu ainda tinha cerca de 70% de bateria quando cheguei em casa! Foi aí que eu saquei de onde vinha o Power do nome do aparelho: a bateria dele é realmente poderosa!

Naquela noite eu testei a TV digital do celular e assisti algumas muitas horas de "Scandal" na Netflix (sem julgamentos por meus prazeres secretos). Dormi sem recarregar o celular e, quando acordei na quinta de manhã, eu ainda tinha incríveis 60% de bateria.

Continuei usando o aparelho, passei o dia inteiro em redes sociais e boas horas da noite assistindo TV. Por fim, entreguei o celular na sexta ao final do dia com 20% de bateria. SEM DAR UMA CARGUINHA QUE FOSSE DESDE TERÇA-FEIRA!

No geral, gostei muito da experiência, o celular é muito bonito, rápido e fácil de usar, além de tem uma bateria absurda que me fez muito feliz.

Perfeito para: quem sai de manhãzinha de casa, não perde um segundo das redes sociais, joga Candy Crush o dia inteiro e assiste Netflix no ônibus às 23h, tudo isso sem nem chegar na metade da bateria.

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3. Samsung Galaxy S9+ (R$ 3.199) – testado por Victor Nascimento, um (ex) obcecado por iPhones.

, Victor Nascimento

Desde que eu abandonei os celulares modelo tijolo dos anos 2000, virei um iPhone lover de carteirinha. Eu passei do iPhone 4 pro 5, do 5C pro 6 e do 6 pro 7 – que é o modelo que eu tenho atualmente. Então, quando me pediram para experimentar o Samsung Galaxy S9+, a primeira coisa que eu pensei foi: eu nem sei usar um celular que não seja da Apple. Mas minha dificuldade passou rapidinho, foi só colocar meu chip que eu já estava usando um Samsung como se ele fosse meu há anos.

A verdade é que eu já usava muitos aplicativos do Google como o Fotos, o Calendar e o Gmail, e isso ajuda muito na hora de navegar num sistema Android. O ponto extra é o fato de a Samsung ser uma verdadeira mãe e já incluir no pacote do celular uma capinha de silicone que me custaria uma pequena fortuna se eu estivesse com um iPhone.

Continuando, minha experiência enquanto usuário de celular é de uma pessoa que não usa muitas funções. Meu foco é mais redes sociais, a câmera e assistir a vídeos. E para isso o Galaxy S9+ é muito bom. Ele é tipo o iPhone Plus que eu sempre quis, mas devo confessar que achei a câmera ainda melhor, dando a possibilidade de tirar aquelas fotos mara com fundo desfocado, e a resolução é tão boa que dá pra ver cada poro no meu rosto, mesmo no modo selfie. Olha a foto que eu tirei da minha amiga e a selfie que eu tirei de mim (aí em cima).

Já a função de ver vídeos é ótima também porque a tela é bem maior do que a do meu celular e eu achei o som do aparelho BEM mais alto do que eu estava acostumado.

Perfeito para: quem vive no Instagram e no YouTube como eu.

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4. Samsung Galaxy J8 (R$ 1.249) – testado por Guillermo Santos, alma velha preso em um corpinho jovem.

Guillermo Santos, Guillermo Santos

Eu sou usuário de iPhone e tinha um pouco de resistência com qualquer outro celular, então essa foi a primeira vez desde a existência de smartphones deste tipo no mercado que eu utilizei algum com sistema Android.

Embora eu trabalhe no BuzzFeed, eu tenho a cabeça de uma senhora de 82 anos, então minha relação com celulares e essas tecnologias “mais joviais” sempre foi meio distante. Eu basicamente uso celular pra falar no WhatsApp e postar fotos das minhas gatas.

Assim que peguei o Galaxy J8 para testar eu já senti a diferença GRITANTE no tamanho do aparelho em relação ao que uso atualmente. Ele é MUITO maior, e às vezes até fica um pouco incômodo de segurá-lo, principalmente em relação à largura. As primeiras impressões o utilizando de fato foram um pouco estranhas, porque como já citei, NUNCA tive contato com Android. Mas a operação dele é bem intuitiva, e você consegue configurar e personalizar quase tudo para ficar do jeito que mais te agrada.

A câmera dele é bem melhor em comparação ao celular que uso atualmente. Eu na verdade posto muito pouco, principalmente fotos minhas, justamente porque sempre acho que o resultado das fotos nunca ficava legal. Nesse teste eu fiquei muito mais estimulado a tirar fotos e postar stories, porque a leitura de cor das fotos é bem boa e há bem mais possibilidades de brincar com o foco, mesmo que às vezes não seja perfeito. Para vídeo também a capacidade é bem interessante. O que eu mais gostei da câmera foi a possibilidade de tirar selfies panorâmicas, que pode ser bem legal em viagens quando não cabe todo mundo na foto ou você quer pegar mais informações do lugar em que está; e curti também o fato de poder tirar uma selfie simplesmente estendendo a mão para a câmera (fazendo isso, o timer é acionado e você tem 3 segundos para se preparar para a foto).

Por ser um sistema operacional do Google, a integração com os aplicativos como Gmail e Google Drive é MUITO melhor. Pra quem precisa mandar muitos e-mails por dia é tão fácil como se estivesse em um desktop.

Para mim, o que contou mais foi a resolução da tela do celular. Muito boa para assistir vídeos e jogar games com gráficos mais elaborados. E ele roda bem, mesmo com vários aplicativos abertos. Não é o celular mais top de mercado da Samsung, mas para a minha realidade de só usar o celular para redes sociais e assistir vídeos, ele deu conta.

Perfeito para: jovens (especialmente os biscoiteiros nas redes sociais), por ser um bom custo-benefício para o mercado.

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5. Moto G7 Plus (R$ 1.899) – testado por Chris Dierkes, a rainha dos serviços.

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Eu uso o celular para facilitar minha vida: app de transporte, de banco, ferramentas do trabalho, etc. Eventualmente também tiro aquela foto do lancho ou então perco uns 5 minutos com joguinhos.

O Moto G7 Plus é grande mas também é leve e fácil de segurar, a tela tem uma ótima definição e o som é ótimo, limpo e até potente demais (o volume alto é REALMENTE alto). Uma coisa que eu amei é que a bateria dura horrores: abri joguinho, um monte de app e ouvi música e a bateria continuou lá firme e forte.

Uma coisa que gostei bastante são as "Moto Ações", controles personalizáveis para deixar o uso do celular mais prático pra você. Particularmente amei a opção "Vire para 'não perturbe'" que deixa o celular bem quietinho nas horas que eu preciso me concentrar no trabalho ou dar um tempinho da internet.

Uma coisa que não curti muito, mas talvez tenha a ver com o fato que nunca tinha usado um celular com Android, é que eu achei o celular um pouco "teimoso". Odeio notificação, não gosto de auto-corretor e pra conseguir desativar tudo foi meio chatinho, uma vez que aparentemente nem sempre ele aceitava que eu tinha desativado essas funções e elas voltavam a funcionar.

Perfeito para: personalizar as funções e deixar do seu jeito.

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6. Samsung Galaxy S9 (R$ 2.799) – testado por Davi Rocha, maníaco por apps.

Davi Rocha, Reprodução

Sempre tive e pretendo continuar tendo celulares Android, uso muito para ler e ver bobagens nas redes sociais e nunca tinha usado o S9. Gostei muito da experiência que ele oferece em todos os aspectos. Pra começar, como eu tenho um celular da Samsung, em questão de minutos todos os meus dados do celular antigo estavam disponíveis no novo, incluindo milhares de fotos. Já começou bem.

A navegabilidade do sistema é muito boa, baixei e loguei em absolutamente todos os apps que já usei na vida e ele funcionou muito bem. Tanto que organizei os apps em várias pastas e deixei todas elas concentradas em apenas uma tela, o que facilitou muito minha vida e diminui minhas distrações.

A câmera do celular é muito boa. Eu estive a trabalho no Rio de Janeiro enquanto testava o celular e fiz lindíssimas fotos da minha rápida viagem, incluindo da praia de Ipanema e uma selfie às 6h com a cara de quem acordou às 6h. O modo de tela infinita era algo que achei que me incomodaria um pouco, pois imaginei que seria muito estranho ter um celular sem botão aparente, mas logo me acostumei com isso.

Achei apenas um defeito. Infelizmente quando você muda de celular todos os grupos de WhatsApp deixam de estar silenciados, o que pra mim é o inferno na Terra pois eu detesto grupo de Zap. Mas é só silenciar tudo de novo que fica sem defeitos.

Perfeito para: quem quer tirar boas fotos, usa muito as redes sociais e fica conectado o tempo todo no seu smartphone.

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