37 confissões sobre sexo que farão você se sentir menos solitário

O BuzzFeed pediu às pessoas que compartilhassem anonimamente algumas confissões sobre sexo. Aqui estão suas respostas mais honestas.

Maritsa Patrinos / BuzzFeed

Para mostrar como é comum ter um relacionamento complicado com o sexo, pedimos às pessoas do BuzzFeed Community que compartilhassem conosco algumas confissões sobre sexo, vergonhas e inseguranças.

Abaixo, o que nos disseram:

1. "Sinto que sou simplesmente horrível na cama. Eu sou aventureira e disposta a quase qualquer coisa quando se trata de sexo, mas, quando chega no momento da transa, de repente fico refletindo demais e perco o foco. Eu me distraio tentando esconder meu corpo imperfeito. Eu odeio o meu corpo quando estou nua, então toda a minha atenção vai para a tentativa de encontrar maneiras de impedir que meu parceiro (ou parceiros) me veja de uma forma menos atraente. O sexo se torna bem menos divertido para mim quando isso acontece, e temo que meu parceiro (ou parceiros) se sinta da mesma maneira. Eu vou me casar em breve e não quero trazer essa negatividade para minha vida sexual de casada; eu simplesmente não sei como bloquear os pensamentos negativos que me impedem de me soltar e me divertir." — 30/Mulher/Bissexual


2.
"A verdade é que sou insegura quando se trata de sexo, mas não sei como expressar isso para um parceiro, já que não sou virgem. Como você explica que é inexperiente e se sente desconfortável com coisas como boquetes e masturbações quando você já fez sexo antes? Eu uso o álcool para mascarar meu nervosismo, mas me preocupo em nunca conseguir transar sóbria sem ansiedade e ter um parceiro que aceite o fato de eu querer começar devagar. É embaraçoso e constrangedor me sentir como um peixe fora d'água. Eu queria que falássemos mais sobre o fato de que só por que 'todos estão fazendo sexo' não significa que todos estejam confortáveis, gostem disso ou sejam especialistas no assunto." — 25/Mulher/Heterossexual


3.
"Faz seis anos desde a última vez que transei. Eu moro com meus pais, estou tomando medicamentos fortes para transtorno bipolar e estou desempregado. As pessoas agem como se todo mundo que não consegue transar fosse um 'perdedor' ou um idiota, e não sei o que devo fazer. Eu posso passar meses sem ter um único match no Tinder e muito mais tempo sem uma resposta.
Faz tanto tempo que nem sei se consigo mais. Assim que eu conseguir algum dinheiro, vou contratar uma garota (ou garoto) de programa. Eu quero escapar dessa vergonha e estigma. Enquanto isso, tudo o que eu posso fazer é praticar a paciência e tentar ser gentil com as pessoas." — 35/Homem/Bissexual

"As pessoas agem como se todo mundo que não consegue transar fosse um perdedor ou um idiota."


4. "Sou um homem heterossexual casado e gostaria de experimentar algum prazer anal com minha esposa. É uma pena que exista um tabu enorme sobre o prazer anal para homens ou a suposição de que isso seja 'gay'. Há muitas terminações nervosas no ânus, sem mencionar o fácil acesso à próstata. Eu adoraria que ela me comesse e me dedasse, e possivelmente usasse uma cinta peniana em mim, mas estou preocupado em como abordar isso. Nós temos uma vida sexual muito aberta e experimental, mas o prazer anal ainda é um assunto que nunca chegou perto de ser abordado entre a gente. Algum outro homem passa por isso?" — 29/Homem/Heterossexual


5. "Tenho disfunção temporomandibular, que causa dor no meu maxilar e torna o sexo oral com meu marido super difícil e doloroso. Isso é muito ruim para mim e eu gostaria de poder fazer mais por ele. Gostaria que as pessoas falassem mais sobre como esse problema afeta as pessoas." — 27/Mulher/Heterossexual

6. "O maior tabu de todos: a virgindade. Não há nenhum grande obstáculo físico, mas nunca aconteceu comigo e, neste momento, parece improvável. Solidão, isolamento, constrangimento — tudo isso enquanto assisto à minha aparência deteriorar e minha solteirice se estabelecer. Não existe algum trauma, nada de antissocialidade pesada — simplesmente não há interesse mútuo. Ninguém nunca me procurou nem eu nunca procurei ninguém. Eu estou velha e em uma minoria muito pequena, estranha e secreta.

E a PIOR coisa — ABSOLUTAMENTE A PIOR — é quando os bem-intencionados dizem: 'Ah, nunca se sabe. Você encontrará alguém um dia.'

Sai fora! Talvez eu encontre. Talvez não. Eu tenho que aprender todos os dias que mesmo que essa parte da vida tenha passado, eu ainda posso ficar bem. Eu só queria que as outras pessoas pudessem perceber a mesma coisa." — 43/Mulher/Heterossexual

Maritsa Patrinos / BuzzFeed

7. "Para melhor entendimento, vou dizer que eu me identifico como 'passivo-versátil', o que significa que prefiro ser passivo do que ativo, mas sou aberto a ser ativo. Acontece que sou bem novato em termos de atividade sexual e só recebi sexo anal. A ansiedade entra em cena quando se trata de ser ativo: nunca fiz isso antes e me assusta experimentar. E se eu machucá-lo? Será prazeroso para ele? Será prazeroso para mim? Isso é uma daquelas coisas que você simplesmente tem que correr o risco, mas não é fácil.

Falando em ser passivo, é normal sentir como se você precisasse cagar toda vez? Eu definitivamente sinto prazer, mas toda vez que o pau dele entra, fico com medo de que algo possa 'escapulir'! Não importa se eu tenha feito a chuca, se estou tomando suplementos de fibra, ou ambos, esse medo me impede de me divertir de verdade e me deixa ansioso o tempo todo." — 23/Homem/Gay


8. "Disfunção sexual em mulheres é mais comum e traumatizante do que as pessoas imaginam. Todo mundo fala sobre disfunção erétil, mas ninguém fala sobre vaginismo ou vulvodinia. Fui em um programa de TV há alguns anos discutir a minha vida com vaginismo e fui recebida com várias críticas. A disfunção sexual feminina precisa ser discutida e tratada, assim como acontece com a disfunção erétil." — 32/Mulher/Heterossexual

9. "Desde que me lembro, me sinto atormentada com o fato de que não tenho uma vagina perfeita tipo 'Barbie'. Eu já ouvi muitos homens fazerem piadas (não sobre mim diretamente) sobre vaginas 'borboletas', que lábios grandes = vagina frouxa/de vadia etc. Então, na maioria das vezes, evito sexo com novos parceiros por medo de julgamento ou de isso ser nojento para eles." — 27/Mulher/Heterossexual

"Disfunção sexual em mulheres é mais comum e traumatizante do que as pessoas imaginam."


10. "Gostaria de poder falar com as pessoas sobre a perda do meu desejo sexual depois que minha carreira começou a decolar. Às vezes eu me masturbo, ou meu marido e eu fazemos sexo oral e gozamos, mas o estresse do dia a dia torna cada vez mais difícil relaxar e desfrutar da intimidade. Isso faz eu me sentir culpada porque sei que também é difícil para o meu marido." — 37/Mulher/Heterossexual

11. "Eu me identifico como assexual porque não quero outra pessoa tocando meus genitais com qualquer outra parte do corpo, ou por qualquer razão (e eu também não fico entusiasmada com a ideia de tocar os genitais de outra pessoa). As pessoas geralmente assumem que isso é por causa de algum trauma que sofri, como ser molestada, abusada ou estuprada. Não! Eu nunca tive nenhuma experiência, mas sei que sexo é algo que eu consideraria profundamente perturbador e não curtiria.

Ainda quero me apaixonar e experimentar a intimidade física com uma mulher. Eu estaria aberta a muitas coisas que as pessoas provavelmente classificariam como sexuais, mas tenho medo de que meus limites signifiquem nunca nem sequer ter essas coisas. Eu vejo muitas coisas do tipo: 'Se ela não faz sexo oral em você, ela não é uma lésbica DE VERDADE, ela é uma farsa.'

Eu não quero mentir ou enganar as pessoas, mas também tenho medo de que, se eu expor isso, as pessoas simplesmente me rejeitem sem nunca me conhecer." — 31/Mulher/Lésbica assexual

12. "Sempre fui bem silenciosa durante o sexo. Então, recentemente, um cara me disse que estava frustrado por eu não ter feito muito barulho e que ele não sabia se estava me dando prazer. Desde então, tento me forçar a fazer mais barulho, mas sinto que isso soa falso. O volume do sexo não era uma insegurança minha, mas agora não consigo deixar de pensar nisso quando estou transando." — 20/Mulher/Heterossexual

Maritsa Patrinos / BuzzFeed

13. "Gostaria que falássemos mais sobre como a falta de desejo de um parceiro é corrosiva. Eu amo meu namorado e quero passar o resto da minha vida com ele. Só que na cama ele é a 'personificação do sono'. Eu quero me sentir desejada de novo. Eu quero sexo. Aos 29 anos, sou jovem demais para transar de poucos em poucos meses." — 29/Mulher/Heterossexual

14. "Como stripper/garota de programa, descobri que manter a autonomia do meu trabalho é difícil em relacionamentos pessoais românticos e sexuais. Na maioria das vezes, sinto que meu parceiro está 'fetichizando' meu trabalho ou está descontente por me 'dividir' com os clientes. Isso definitivamente me afetou alguns dias quando estava pensando no meu namorado, se o que faço pode ser considerado traição." — 25/Mulher/Bissexual


15. "Me casei recentemente. Cresci cristã, o que significa que decidi não ter relações sexuais antes do casamento, assim como meu marido. Então imagine o meu pavor na noite de núpcias quando tentamos transar e era muito doloroso fazer qualquer coisa. Já se passaram quatro meses desde o meu casamento e eu ainda não fiz sexo. Já fui a três médicos e estou usando dilatadores vaginais porque tenho vaginismo e as paredes da minha vagina são muito apertadas. Fico envergonhada quando minhas amigas menos conservadoras fazem piadas sobre a minha noite de núpcias, insinuando que fiz sexo, quando, na verdade, estou casada há quatro meses e não fiz nada. Não me entenda mal: meu marido e eu estamos fazendo praticamente tudo que podemos fazer sexualmente, mas gostaria de saber se isso é uma questão enfrentada por outras pessoas." — 20/Mulher/Heterossexual

"Eu gostaria que falássemos sobre como a falta de desejo mostrada pelo seu parceiro te corrói."


16. "Sobreviver a um abuso sexual quando adolescente teve impactos permanentes em mim. Para mim, o sexo é um lugar de vergonha e medo, embora eu saiba de todas as coisas maravilhosas que isso pode trazer para um relacionamento. Quando estou fazendo sexo, seja com um parceiro novo ou de longa data, minha mente fica completamente fora do meu corpo, meio que desempenhando um 'papel' em vez de realmente desfrutar da experiência como eu mesma. Fico triste em perceber como esse trauma ainda afeta a maneira como vivo a sexualidade." — 26/Mulher/Heterossexual

17. "Faço 32 anos em um mês e ainda sou virgem. Sempre me masturbei, mas só recentemente arrumei um vibrador e ainda não consegui usá-lo. Fico paralisada ao imaginar um objeto inanimado dentro de mim, mas continuo me masturbando quase todos os dias.

Tenho muito medo de nunca conseguir ter intimidade com alguém, já que tenho tanto medo assim de um simples brinquedo sexual." — 31/Mulher/Bissexual

18. "Só recentemente comecei a transar e acho que nunca percebi o quanto eu tinha interiorizado o profundo tabu da minha própria cultura sobre o sexo. Eu sou asiático-americana e aberta com relação a sexo com as pessoas ao meu redor, mas não consigo aplicar os mesmos padrões a mim mesma.

Gostaria de ter ouvido desde mais nova de que o sexo não é uma coisa ruim, porque toda vez que transo, entro em uma espiral de ansiedade sobre meu sentimento de culpa e como meus pais ficariam decepcionados se soubessem — como se meus pais tivessem alguma coisa a ver com minha vida sexual!

Passei os últimos meses chateada e ressentida por meus pais nunca terem tido qualquer tipo de conversa sobre positividade corporal ou sexual comigo, além do aviso de que 'se eu abrisse mão da minha virgindade jamais conseguiria tê-la de volta'. Meus pais significam tudo para mim, mas agora a única coisa com a qual eu consigo realmente associar o sexo é esse aviso ameaçador. Eu só quero poder explorar o que gosto e o que não gosto, sem todos os anos da minha herança asiática caindo sobre mim como uma terceira pessoa indesejada no quarto, me observando fazendo sexo e me encarando de forma crítica." — 20/Mulher/Bissexual

Maritsa Patrinos / BuzzFeed

19. "O sexo pode revelar coisas sobre minha saúde mental que não estou preparada para abordar com um novo parceiro. Sofro com a automutilação (e estou procurando ajuda profissional para isso) e gostaria de ter transas ocasionais sem nenhum tipo de compromisso. No entanto, me sinto tão envergonhada com as cicatrizes visíveis no meu corpo que isso parece quase impossível." — 27/Mulher/Bissexual

20. "Aceitei a disfunção erétil e o baixo nível de testosterona aos 40 anos. Eu achava que isso era um problema pelo qual apenas homens mais velhos passavam. Então, há anos vinha ignorando o fato de que estava precisando de uma quantidade significativa de estímulo para conseguir uma ereção, levando meu marido a acreditar que eu não estava sexualmente interessado nele depois de 20 anos juntos.

Quando eu conseguia uma ereção, eu ficava tão ansioso em perdê-la que corria para atingir o orgasmo ou evitava a penetração porque temia que ficasse mole. Isso atrapalhou nosso relacionamento, causando várias brigas porque nenhum de nós estava satisfeito com nossa vida sexual. Eu cheguei até a questionar minha própria sexualidade, já que meu marido é 12 anos mais velho do que eu e não tinha problemas em conseguir uma ereção.

Eu finalmente me conformei e visitei um urologista compassivo e compreensivo que me disse que 5% dos homens têm disfunção erétil aos 40 anos de idade. Ele prescreveu medicamentos para disfunção erétil e isso tem sido transformador. Meu marido e eu costumávamos transar uma, talvez duas vezes por semana, e era muito tedioso e repetitivo. Agora, é quase todos os dias — ou várias vezes ao dia nos finais de semana —, e tem ficado muito mais depravado e gostoso. Eu não percebia como a disfunção erétil impactava profundamente a minha vida, e sinceramente gostaria de ter superado meu orgulho e machismo para falar sobre isso mais cedo com um médico." — 40/Homem/Gay

21. "Eu não fico lubrificada de jeito nenhum, e eu nunca cheguei perto do orgasmo com sexo, nem mesmo com sexo oral. Se eu não uso lubrificante, o sexo é desconfortável para mim e sinto que meu parceiro leva isso para o lado pessoal. Se eu uso lubrificante, me sinto melhor, mas eu me preocupo em ele achar que eu preciso disso porque ele não me excita." — 21/Mulher/Heterossexual

"Eu gostaria de ter superado meu orgulho e machismo para falar sobre isso mais cedo com um médico."


22. "Eu tenho transtorno dismórfico corporal. O que significa, para mim, que eu sempre me sinto gorda, feia e desmerecida. Eu costumo usar o sexo para me convencer de que sou bonita, o que me tem me colocado em algumas situações loucas e nada seguras. Como quando eu estava me sentindo muito para baixo enquanto estava fora do país (meu celular estava sem sinal), eu entrei em um carro com um morador local que tinha acabado de conhecer e deixei ele me tirar da cidade para que pudéssemos transar no carro dele. Sim... isso foi idiota! Mas eu me senti bem comigo mesma no dia seguinte porque alguém me quis.

Com isso, eu gostaria que falássemos mais sobre o modo como o sexo afeta nossa psique e como ele pode se tornar viciante. Ninguém nunca lhe fala sobre o quanto você se sente bem quando dorme com alguém novo e ele lhe diz como o seu corpo é incrível. Mesmo que eu nunca acredite nele, ainda é bom ouvir isso por alguns minutos." — 24/Mulher/Heterossexual


23. "Eu sei que altura não é algo que as pessoas consideram quando falamos do que pode causar insegurança na cama, ou que esteja relacionado com vergonha, mas para uma mulher grande que é significativamente mais alta do que o marido, é difícil eu não achar que estou sufocando ele. Como eu sou mais alta do que ele, parece que eu ganho um 'peso' extra automaticamente além do meu ser 'tecnicamente obeso'. Sem mencionar que não podemos experimentar a maioria das posições porque as "coisas" simplesmente não se alinham corretamente, ou, quando se alinham, é apenas no ponto de penetração, e não conseguimos nos tocar ou nos beijar." — 23/Mulher/Heterossexual

24. "Eu tenho tomado antidepressivos e medicamentos ansiolíticos por tanto tempo que eu não sei se minha libido está simplesmente... permanentemente diminuída? Ou se eu não penso em sexo como uma pessoa 'normal'. Eu quase nunca tenho estímulo. Simplesmente parece muito trabalhoso. O fato de que eu não consigo ter orgasmo com sexo com penetração (eu preciso de estimulação do clitóris ou não chegarei ao orgasmo) não ajuda. Às vezes parece que estou quebrada. — 27/Mulher/Heterossexual

Maritsa Patrinos / BuzzFeed

25. "Eu machuquei minhas costas há cinco anos. Ainda estala e dói muito, então, se eu estiver por cima, só consigo me concentrar na dor. Os movimentos ficam muito devagar e eu não consigo me firmar levantada. Isso me faz pensar que meus parceiros acham que sou preguiçosa porque também estou acima do peso. É uma droga; sexo doloroso nunca é divertido. Há momentos em que minhas pernas estão no ar e eu simplesmente preciso parar porque estou com muita dor." — 26/Mulher/Bissexual


26. "Eu não faço sexo há dez anos, e sou super insegura em compartilhar isso com minhas amigas. Elas estão sempre falando sobre suas experiências nos mínimos detalhes, e eu simplesmente sinto que não cairá bem se eu disser que não fico com ninguém há algum tempo. Não há nenhuma razão particular para o período de seca; eu só faço o que eu quero. Também não julgo os outros por sua vida sexual. Mas eu duvido seriamente que se eu disser que não transo há uma década receberei nada menos do que um dramático 'O QUÊ!?!?!?' seguido por reviradas de olhos, risadinhas e fofocas nas minhas costas." — 30/Mulher/Bissexual


27. "Estou namorando meu parceiro há seis meses e nunca olhei para ele enquanto transamos. Tenho muito medo de que ele não esteja atraído por mim de verdade, e eu não quero ver a decepção em seus olhos." — 22/Não binário/Bissexual

"Eu duvido seriamente que se eu disser que não transo há uma década receberei nada menos do que um dramático 'O QUÊ!?"'


28. "Até este ano, apesar dos problemas com imagem corporal, inexperiência inicial, etc., eu costumava não ter NENHUMA preocupação sobre sexo. Este ano, porém, as coisas mudaram. Eu recentemente assumi que sou queer, e descobri que navegar pelos namoros como uma mulher queer que costumava namorar homens cis tem me deixado muito mais insegura. Minha inexperiência sexual com pessoas de diferentes gêneros me faz sentir como se eu não soubesse o que estou fazendo — de simplesmente flertar ao sexo em si. Eu me sinto como uma alienígena de um outro planeta. É como se todas as experiências que já tive fossem apagadas e eu estivesse começando do zero. Eu tenho encontrado pessoas com quem estou mais confortável para expressar minhas inseguranças, o que torna o sexo melhor, mas eu ainda me pergunto quando me sentirei suficientemente reconhecida na minha sexualidade, onde não vou mais me sentir uma novata." — 24/Mulher/Pansexual

29. "Meu marido e eu nos conhecemos há seis anos e, no ano passado, comecei a menopausa. Agora, eu luto para ter orgasmo. Ele se sente mal quando eu não consigo gozar, então eu comecei a fingir para fazê-lo se sentir melhor. Eu odeio fazer isso, mas sei que não vou chegar ao orgasmo e ele simplesmente continuará tentando. Antes eu tinha orgasmos em 90% das vezes, agora beira 20% das vezes." — 36/Mulher/Heterossexual

30. "Eu estou namorando desde o momento em que me assumi como trans. Eu acho que namorar mulheres é um enorme obstáculo. Eu sinto que, sendo trans, não tenho permissão para me sentir confiante e ser visto como um ser sexual como todo mundo. Eu tenho tendência a silenciar o aspecto sexual de mim mesmo para manter todo mundo confortável. Mas, na realidade, adoro fazer sexo e estar perto de alguém. Eu também amo o corpo que tenho e não me importo de mostrá-lo. Eu ainda não vi uma representação saudável sobre como é ser uma pessoa trans namorando e desfrutando do sexo como todo mundo. Eu costumo ter que descobrir isso por conta própria. A vergonha ligada a ser trans e sobre nossos corpos pode ser muito prejudicial e isoladora." — 19/Homem trans/Heterossexual

Maritsa Patrinos / BuzzFeed

31. "Eu tenho um transtorno de ansiedade muito grave e isso afeta o sexo de várias maneiras para mim. Estou com meu parceiro há cinco anos, mas às vezes, durante o sexo, eu começo a entrar em pânico do nada ou começo a pensar em algo negativo. Isso tira completamente o prazer do sexo, e eu tenho que lutar simplesmente para colocar meus pensamentos em ordem. Felizmente meu namorado é muito tolerante e entende se eu quero parar." — 22/Mulher/Heterossexual


32. "Eu tenho síndrome do ovário policístico (SOP), e até mesmo só o nome já faz eu me sentir nervosa e insegura com meu corpo. Eu sinto que se eu explicar isso para alguém, essa pessoa pode se sentir mal por causa da parte cística do nome... o que é completamente estúpido, eu sei, mas eu simplesmente não consigo deixar de ter esses pensamentos negativos.

Além do nome, as inseguranças que acompanham a SOP são ainda mais profundas. A SOP é uma condição grave que pode causar obesidade, diminuição da fertilidade, acne, menstruações irregulares e excesso de pelos. Para mim, a SOP faz eu me sentir totalmente nojenta. Eu tenho muito pelo indesejado em todo o meu corpo. Eu me sinto tão insegura sobre isso que tenho 20 anos e nunca fui beijada e nunca tive um relacionamento com ninguém. Como alguém poderia se sentir atraído pelo meu corpo? Eu me sinto muito pouco digna de amor." — 20/Mulher/Pansexual

33. "Eu sou MUITO insegura em receber sexo oral. Ter o rosto de alguém lá embaixo parece muito mais vulnerável do que qualquer outro ato sexual. Eu fujo disso porque eu não consigo parar de surtar o suficiente para desfrutar disso. Eu me preocupo com minha higiene, se está demorando muito para eu gozar, etc. Eu realmente quero que meus parceiros façam sexo oral em mim, mas eu preciso me sentir confortável primeiro. Não sei como, já que não quero falar sobre isso nem na terapia. Credo." — 27/Mulher/Queer

"Como alguém poderia se sentir atraído pelo meu corpo? Eu me sinto muito pouco digna de amor."


34. "Eu nunca estive em um relacionamento, mas fico preocupada que, assim que eu encontrar um parceiro, ele não vão querer ficar comigo quando descobrir que eu não quero fazer sexo com ele. E quem sabe, talvez eu até queira fazer sexo com ele algum dia. Mas neste exato momento, não me vejo querendo fazer sexo. É difícil imaginar que isso não seja um problema quando tudo que vejo por todo lugar é que as pessoas pensam constantemente em sexo. Eu não consigo me identificar com isso nem um pouco." — 20/Mulher/Assexual

35. "Eu alterno de forma aleatória e imprevisível entre ter total aversão ao sexo e não ter desejo sexual, e ter um desejo sexual "normal". Eu estou em um relacionamento longo, e eu consigo sentir o modo como meus períodos de repulsa sexual incomodam meu namorado e colocam muita pressão no nosso relacionamento, mas eu não sei como realmente falar sobre isso com ele sem fazer ele se sentir culpado. É muito decepcionante e às vezes me sinto estranha e como se algo estivesse errado comigo por causa disso." — 19/Mulher/Heterossexual

36. "Sou um homem gay grande, e muitas vezes sinto que fico realmente inseguro com o meu tamanho quando estou na intimidade com outros homens. Acho que a sociedade retrata os homens gays como se todos fossem lindos e musculosos, e esse não é o meu caso. Às vezes eu digo aos caras que quero esperar para transar, mesmo que isso não seja verdade, porque eu fico muito preocupado com eles me vendo sem roupa." — 22/Homem/Gay

37. "Eu odeio a pressão para ser sexualmente ativa. Eu pessoalmente quero esperar até o casamento para fazer sexo, pois quero um compromisso verdadeiro construído na base do amor e da confiança entre eu e meu parceiro, com as juras de que iremos passar o resto de nossas vidas juntos. Eu não deveria sentir a necessidade de justificar essa escolha, pois é algo pessoal, mas eu faço isso porque é muito fora do comum. Eu entendo que a maioria das pessoas não se sente assim como eu, e tudo bem para mim, mas isso torna namorar extremamente difícil, porque a expectativa é que você FARÁ sexo, não que você POSSA fazer sexo.

Basicamente, eu gostaria que, como sociedade, pudéssemos aceitar a ideia de que fazer ou não fazer sexo não tem nenhum impacto no valor de uma mulher. Temos o direito de fazer o que quisermos com nossos corpos, mas se você optar por transar, você é julgada uma 'vagabunda', e se optar por não transar, você não é 'namorável' porque não concordará em fazer sexo. É uma situação paradoxal que não podemos vencer facilmente." — 22/Mulher/Heterossexual



Este post foi traduzido do inglês.

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