Nove heroínas da 1ª Guerra Mundial tão maravilhosas quanto a Mulher Maravilha

Alerta de spoiler: os homens atrapalharam bastante.

1. Princesa Eugenie Mikhailovna Shakhovskaya, a primeira mulher piloto militar.

Bain News Service / Via en.wikipedia.org

Eugenie era prima do Czar russo Nicholas II. Como ela tinha dinheiro, custeou suas próprias aulas de pilotagem e começou a fazer missões de reconhecimento para seu primo. No entanto, ele acabou acusando-a de traição e sentenciando-a à morte!

Ela foi libertada durante a Revolução Russa, mas acabou se tornando uma dependente química. Eugenie morreu baleada em um tiroteio com alguns colegas mais tarde.

2. Edith Cavell, enfermeira da Cruz Vermelha que se tornou um ícone para os Aliados quando foi executada pelo pelotão de fuzilamento das forças alemãs, aos 49 anos, por ajudar soldados Aliados a escapar do território inimigo.

Virginia Commonwealth Libraries / Via gallery.library.vcu.edu

Edith assumiu muitos riscos ao ajudar soldados Aliados a escapar da Bélgica ocupada para a Holanda. A maioria dos outros conspiradores foram condenados a trabalhos forçados quando capturados, e ela foi a única condenada à morte por um pelotão de fuzilamento.

Em um movimento meio que calculado, as Forças Armadas do Reino Unido a retrataram como mais jovem em suas propagandas, a fim de mexer com os corações dos soldados. Estima-se que sua morte (e a campanha feita depois em cima dela) tenha resultado em 40 mil alistamentos extras.

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3. Gabrielle Petit foi uma espiã Aliada responsável por passar informações sobre o 6º Exército alemão.

Royal Museum of the Armed Forces and Military History, Documentation Centre / Via encyclopedia.1914-1918-online.net

Gabrielle aguentou firme quando foi presa e foi "extremamente insolente" durante seu julgamento pelos alemães. No entanto, sua morte não foi amplamente anunciada pelo Eixo, já que a Alemanha não queria outro caso como o de Edith Cavell.

4. Marthe Cnockaert foi uma agente-dupla das forças Aliadas e aproveitou sua experiência como espiã em sua carreira como escritora.

Marthe era originalmente uma enfermeira pela Alemanha que trocou de lado depois de ganhar uma Cruz de Ferro por seus serviços. Ela deixou de cuidar de soldados feridos para articular o assassinato de um espião alemão e explodir um depósito de munições da Alemanha. Mais tarde, ela escreveria o livro "I Was a Spy!", que contou com o prefácio de Winston Churchill.

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5. Maria Leontievna Bochkareva, que formou o Batalhão Feminino da Morte sob o Exército russo.

Unknown / Via en.wikipedia.org

Apesar da hostilidade (leia-se: misoginia) de seus equivalentes homens, Maria foi reconhecida três vezes por sua coragem e certa vez matou um soldado alemão usando apenas sua baioneta.

No livro "To End All Wars: A Story of Loyalty and Rebellion", de Adam Hochschild, é relatado que, quando ela começou o Batalhão Feminino da Morte, as recrutas "rasparam suas cabeças, dormiram em tábuas descobertas durante o treinamento, suportaram os mesmos castigos corporais que soldados russos e exibiam uma insígnia de uma caveira sobre ossos cruzados".

6. Anna Coleman Ladd, que usou suas habilidades como artista para esculpir novos rostos para os soldados feridos em batalha.

Anna mudou-se de Massachussets (EUA) para Paris (França) apenas para dedicar seu tempo ao que eram, essencialmente, falsas reconstruções faciais. Ela incluía nas máscaras detalhes como bigodes ou lábios separados para segurar os cigarros dos soldados feridos. Cada máscara levava um mês para ficar pronta.

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7. Elsie Inglis, que criou as primeiras unidades médicas comandadas por uma mulher durante a guerra e viajou por toda parte. Em um dado momento, ela foi até mesmo capturada pelos alemães.

Wellcome Library, London / Via thelancet.com

Inglis era o tipo de médica com quem você gostaria de estar ao lado durante a guerra. Encontrando-se perto de um bombardeio ensurdecedor, ela virou-se para um amigo e disse: "Estamos vivendo uma baita experiência, hein?'

8. Lenah Higbee, que fundou o Corpo de Enfermeiras da Marinha Americana com outras 19 mulheres e se tornou a primeira mulher a receber a Cruz da Marinha.

Arlington National Cemetery / Via news.usni.org

Lenah e suas companheiras enfermeiras ficaram conhecidas como "As Sagradas Vinte", e ela viajou ao redor do mundo treinando enfermeiras e tratando pacientes.

A Marinha deu o nome de Higbee a um navio de guerra em 1945, o primeiro a ser batizado em homenagem a uma enfermeira da Marinha.

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9. As Hello Girls, que operavam centrais telefônicas mesmo sob fogo cruzado.

Sgt. Abbot, United States Army Signal Corps / Via en.wikipedia.org

As Hello Girls foram mulheres americanas bilíngues que foram contratas porque os soldados americanos não se adaptaram às operadoras francesas locais. Eles se ressentiam com os sotaques das francesas e sua insistência em trocar gentilezas durante a batalha.

As Hello Girls estavam elas mesmas frequentemente sob fogo cruzado, mas não lhes foi garantido o status de veteranas de guerra até 1979.

Merle Egan Anderson lutou por 60 anos (!!!) para conseguir esse status.

Nessa altura, a maior parte das Hello Girls já tinha morrido.

Este post foi traduzido do inglês.

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