10 dicas para tornar realidade sua resolução de fim de ano

Por exemplo: seja ainda mais específico(a) do que você acha que precisa ser.

Kate Bubacz / BuzzFeed News

1. Primeiro, tenha certeza de que quer mesmo ter essa resolução.

MTV / Via giphy.com

"Eu não quero!"

Às vezes acabamos escolhendo resoluções que, na verdade, não queremos, explica Ryan Howes, psicólogo de Pasadena, Califórnia (EUA).

Então, seja sincero(a). Se tornar uma pessoa mais matutina te soa secretamente horrível? Você realmente quer parar de tomar refrigerante ou só se sente obrigado(a) a fazer isso porque não conseguiu no ano passado? Você quer meditar todos os dias, ou é hora de encontrar um alívio para o estresse que te agrade?

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2. Saiba que não existe um único jeito de criar hábitos, o importante é descobrir o que funciona para você.

Provavelmente você já ouviu dicas e métodos como: faça por 30 dias direto e virará um hábito! Faça logo de manhã para não desanimar! Etc, etc, etc.

“Essas coisas funcionam para algumas pessoas, mas não para todas”, conta Gretchen Rubin, autora do livro "Melhor do Que Antes: O Que Aprendi Sobre Criar e Abandonar Hábitos" (R$17,96)*.

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3. Nesse sentido, pense em quando você teve sucesso no passado e veja o que pode aprender com isso.

FOX / Via giphy.com

Quando foi a última vez que você cumpriu uma meta, manteve um passatempo ou um hábito ou finalizou um projeto? O que você acha que o(a) levou ao sucesso?

Por exemplo, talvez a última vez que você foi capaz de pintar de forma consistente foi na faculdade — e foi, provavelmente, porque tinha um ambiente estruturado para cumprir essa regularidade. Ou, talvez, você tenha começado a treinar três vezes por semana apenas quando seu irmão disse que conseguia fazer mais flexões de braço que você — e você queria provar que ele estava errado.

Você *pode* descobrir que reage positiva ou negativamente a diferentes tipos de expectativas, especificamente expectativas externas (como prazos, tarefas, pressão de amigos) e expectativas internas (coisas que você faz por contra própria por razões pessoais).

De acordo com Rubin, existem quatro tipos de pessoas: (1) aquelas que respondem bem a ambos os tipos de expectativas; (2) aquelas que atendem às expectativas externas, mas têm dificuldade em atender às expectativas que impõem a si mesmas; (3) aquelas que questionam as expectativas externas e precisam fazer as coisas por si mesmas; (4) e aquelas que resistem a todas às expectativas, internas e externas.

Sabendo em qual dos quatro campos você se encaixa, tem uma chance melhor de se preparar para o sucesso.

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4. Se você tentou e não conseguiu tornar a resolução um hábito no passado, chegue à raiz do problema.

Digamos que você queira começar a cozinhar mais em casa para poder se alimentar de forma mais saudável e economizar dinheiro. No entanto, da última vez que tentou fazer isso, odiou.

Rubin sugere que você se pergunte por que odiou. Você odiava ter que fazer compras e levá-las para casa toda semana? Você odiava ter que gastar tempo cozinhando quando chegava em casa do trabalho? Você odiava ter que lavar a louça em vez de só jogar fora as embalagens de um delivery?

Essas coisas são diferentes do que odiar cozinhar — e são aborrecimentos que você pode contornar para tornar mais fácil o desenvolvimento do hábito de cozinhar mais em casa. Talvez valha a pena fazer as compras do supermercado on-line. Talvez valha a pena preparar todas as refeições em um só dia da semana. Talvez valha a pena usar só uma panela para fazer tudo etc.

5. Seja ainda mais específico(a) do que você acha que precisa ser.

"Às vezes, as pessoas pensam que estão sendo específicas, mas, na verdade, não estão", diz Rubin.

"Coisas como ‘comer de forma saudável’, ‘ficar menos tempo no telefone’, ‘passar mais tempo com meus amigos’ — o que isso significa? É muito vago."

Sua resolução deve ser específica, mensurável, atingível, relevante e programada.

Por exemplo: Irei na academia três vezes por semana durante três meses; vou ler todas as manhãs no ônibus até o trabalho exceto às segundas-feiras; vou fazer meu próprio café em vez de ir na padaria e guardar o dinheiro que economizar em uma poupança separada até juntar R$ 500.

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6. Torne o hábito o mais conveniente possível.

Jenny Flake at Picky Palate / Via picky-palate.com

Se algo é mais conveniente, é mais provável que você cumpra, diz Rubin.

Se você quer tirar sua maquiagem todas as noites antes de dormir, mantenha lenços umedecidos no criado-mudo. Se você quer se exercitar mais, encontre uma academia bem perto de casa ou do trabalho. Se você quer reduzir seu consumo de café, faça chá ou outra bebida mais fácil.

7. Combine o hábito que você está tentando adotar com uma atividade que goste ou não tenha problemas para fazer.

É praticamente um autossuborno.

"Minha irmã adora a série Real Housewives, e sua regra é que ela só pode vê-la se estiver na esteira", diz Rubin. “Isso a ajuda a manter esse hábito porque ela quer assistir. Quando eu estava na faculdade, eu tinha uma regra que só podia tomar banho se tivesse me exercitado. Meu marido também. Ele tem um podcast favorito, mas só o ouve quando anda com o cachorro. Agora, ele está muito mais ansioso para passear com o cachorro.”

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8. Pense com antecedência no que provavelmente vai te atrapalhar e crie estratégias para lidar com isso.

Flo Perry / BuzzFeed

Por exemplo, digamos que você queira começar a escrever três coisas pelas quais é grato(a) toda manhã quando acorda. Bem, o que acontece quando você acorda tarde e tem que correr para a aula? O que acontece quando você está de mau humor e não consegue pensar em nada? O que acontece se você perder o caderno em que você escreve?

Se você pensar nisso com antecedência, é muito mais provável que descubra como contornar esses problemas e não "pule" sua resolução naquele dia.

9. Se você não quiser envolver outras pessoas na sua resolução, imagine o que responsabilidade significa.

Algumas pessoas precisam de certa cobrança para cumprir uma resolução, mas são introvertidas ou independentes, então a ideia de dar satisfação a alguém ou dizer aos amigos que tem uma meta é mais desanimador do que qualquer outra coisa.

Se você é uma dessas pessoas, pode desenvolver sua autoconfiança sendo um pouco criativo, diz Rubin. "Pense no seu eu futuro", sugere ela. "Você pode dizer que o Seu Eu Presente não quer fazer isso, mas Seu Eu Futuro ficará muito desapontado se você não fizer."

Você também pode pensar no valor que trará ao mundo ao atingir sua meta. Por exemplo, se você está tentando criar o hábito de escrever todos os dias na esperança de terminar um livro, pense nas pessoas que *adorariam* lê-lo. Ou, se você estiver tentando tirar mais fotos, imagine o quanto os membros da sua família vão adorar ver as fotos da sua vida.

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10. E, finalmente, não se torture porque errou — porque você vai errar.

Às vezes, as pessoas pensam que, ao ficarem se penalizando, terão mais energia ou sentirão mais culpa para fazer um trabalho melhor no futuro. Acontece que, geralmente, quando sentimos que fracassamos tendemos a desistir, diz Howes.

Por outro lado, quando você demonstra compaixão – por exemplo, reconhecendo que esse não foi o seu melhor dia, mas pelo menos aprendeu uma lição durante esse fracasso – é mais provável que siga em frente.

Então, o negócio é o seguinte: nem sempre vai dar certo, mas tudo bem.

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A tradução deste post (original em inglês) foi editada por Luísa Pessoa.

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